IX Sessão Ordinária do Conselho Geral do SNEBA
Decorreu entre os dias 14 e 15 de Dezembro de 2018, na cidade do Lubango, a IX SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DO SNEBA.
Sob a Presidência do Presidente da Mesa da Assembleia Geral do SNEBA, Dr. José Augusto, os trabalhos centraram-se em torno do lema “EM DEFESA DOS DIREITOS HISTÓRICOS, UM SINDICATO FORTE”.
Participaram dos trabalhos da IX SESSÃO os delegados das províncias seguintes: Cabinda (1), Luanda (4), Benguela (1), Uije (1), Kuanza Norte (2), Malanje (1), Lunda norte(1), Lunda Sul (1), Kuanza Sul (1), Moxico (1), Kuando Kubango (1), Huambo(1), Cunene (2), Namibe (2) e Huila (4). Fizeram ainda parte dos trabalhos, o Presidente e o Primeiro Vogal da Comissão Fiscalizadora de Contas, nomeadamente o Dr. Domingos Quissenguele e Sr. António Sampaio, respectivamente.
A cerimónia de abertura foi presenciada por convidados da Banca comercial da praça, do representante da delegação regional do Banco Nacional de Angola e do secretário provincial da UNTA – Confederação Sindical entre outros.
Durante os trabalhos os participantes aprovaram o relatório de actividades e contas do ano 2017, o plano de actividades e orçamento para 2019, o regimento da Direcção e os calendários para realização das conferências provinciais de renovação de mandatos e da realização do II Congresso do SNEBA, a terem lugar no primeiro trimestre e nos dias 31 de Maio e 1 de Junho de 2019.
Também os restantes normativos internos levados ao conclave, para melhor abordagem e melhoramento, foram submetidos aos delegados, que os deverão remeter a Direcção no prazo de 15 dias úteis.
Os Delegados presentes nos trabalhos da IX SESSÃO manifestaram a sua preocupação relativa à problemática da assistência médica e medicamentosa dos bancários, tendo em atenção que o recurso ao seguro de saúde tem sido ineficiente devido ao esgotamento dos plafonds, facto que coloca os bancários e seus familiares em constante estado de desgaste emocional. Por este motivo, apelou-se às administrações dos bancos para que, antes de tudo, pensem primeiro nos seus colaboradores, não haverão bancos rentáveis com trabalhadores doentes e descontentes. Os delegados também apelaram aos bancários no sentido de primar nos princípios de uma conduta digna e profissional de que sempre norteou o exercício da função bancária. Os delegados entendem que, só com acatamento destes princípios, será possível não nos expor à mercê dos despedimentos por vezes anárquicos. Em suma, um apelo para o resgate do prestígio da profissão bancária e do nome de Bancário.