SNEBA REUNE COM GESTORES DO BANCO BAI
O Sindicato Nacional dos Empregados Bancários (SNEBA) representado por Filipe Makengo (Presidente); Rui Guimarães (Secretario de Informação e Comunicação); Filipe de Brito (Secretario para Segurança e Saúde no Trabalho) e Braulio (Consultor Jurídico) reuniu no pretérito dia 27/08/2024 com a administração do Banco Angolano de Investimentos (BAI), que se fez representar pelo Administrador para o Capital Humano, João Fonseca, acompanhado por Armando Quiala (Chefe de Departamento de Estratégia e Planeamento,) e Márcia Laborinho (Chefe de Dep. Desenvolvimento e Carreira).
A reunião foi aberta pelo Presidente do SNEBA Filipe Makengo, que realçou ter sido a 3º vez que as duas instituições se sentaram à mesa para discutir a qualidade da gestão do capital humano no BAI, pois tem havido imensa resistência por parte desta instituição financeira para receber o sindicato. Sublinhando igualmente ter tido conhecimento de existirem trabalhadores do BAI a quem lhes é negado o direito de se filiarem ao SNEBA, asserção a que o BAI prontamente recusou, afirmando que só pode haver um equívoco pois as suas portas estão abertas para receber o SNEBA sempre que tal se justifique, informou João Fonseca.
O SNEBA aproveitou a oportunidade para questionar o BAI sobre as condições de trabalho e salariais proporcionadas aos trabalhadores. De acordo com João Fonseca, o BAI existe há 27 anos, durante os quais a adesão ao SNEBA tem sido livre. O salário mínimo praticado ronda os 600.000 Kz, sendo igualmente oferecido aos trabalhadores seguro de saúde para o mesmo e mais quatro dependentes directos, com direito ao serviço de repatriamento e evacuação, assim como, crédito à habitação em condições bonificadas. A informação acima pode ser confirmada através da consulta do relatório e contas do BAI, que pode se encontrado no site da instituição.
A progressão na carreira no BAI é feita por meritocracia. São realizados oportunamente concursos internos na instituição para o preenchimento de vagas, para as quais podem concorrer os trabalhadores que preencherem os requisitos previamente definidos.
O BAI conta neste momento com 1842 trabalhadores no activo, e promove igualmente a mobilidade interna, contudo, quem quiser sair de uma província para outra, deve assegurar a sua instalação.
Fruto dos tempos, a instituição tem vindo, à semelhança das demais, a terceirizar alguns serviços, contudo, tem a preocupação de aferir os salários pagos aos trabalhadores em regime de outsourcing.
Devido à crise que se vive no país, os gestores do BAI constataram uma tendência crescente para a prática de fraudes, daí que aconselham o SNEBA a promover seminários e workshops com vista a moralização da população bancária.
O BAI promove internamente inúmeros webinares para a passagem de informação, em que os trabalhadores são obrigados a participar para que estejam melhor inteirados sobre a dinâmica interna da instituição.